Sem sombra de dúvidas o inventário judicial é o processo mais lento que temos dentro do ordenamento jurídico, tendo inclusive processos que se iniciaram no "Brasil império" e se findaram a não mais que 5 anos.

Com a Holding você não enfrentará problemas em relação a inventários judiciais, pois a sucessão é feita na própria empresa de forma simples e facilitada.

Apesar de o imposto de doação e o imposto de transmissão causa mortis ser o mesmo, qual seja, o ITCMD, as aliquotas desses impostos pode ser bem diferente, pois em muitos estados para se chegar no teto de 8% do imposto, com uma doação em vida, é necessário doar mais de 1 milhão e trezentos mil reais, enquanto por causa mortis (falecimento) não é necessário um patrimonio maior do que quatrocentos mil reais.

Além do mais, para a transmissão por inventário será necessário um advogado para dar andamento no processo, que poderá cobrar em média de 10% a 20% do valor dos bens, até mais do que isso.

Conforme abordado anteriormente, não havendo outros meios de transmissão deverá ser aberto inventário judicial, o qual dificilmente durará menos do que 2 anos para trasmitir esse patrimônio.

Outro fato interessante e que muitos empresário se enganam é a figura do testamento, o testamento não evita o inventário, pelo contrário, o testamento dará o pontapé inicial no inventário, abrindo o procedimento. 

Aqui não podemos levar ao pé da letra, pois, por óbvio os herdeiros poderão brigar, porém, o proprietário da holding, consequentemente o dono do patrimônio já realizou sua divisão em vida, logo, não haverá em regra o litígio que naturalmente surge dos processos de inventário.